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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Decreto determina bilhete eletrônico como único meio de pagamento em transporte público

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Terminal 2, Manaus, Cachoeirinha, ônibus, 650 — Foto: Rickardo Marques/G1

A Prefeitura de Manaus publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (19) um decreto para que o pagamento da tarifa única do transporte público da cidade seja feito exclusivamente por meio do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, com a utilização de smart card. As empresas concessionárias do Serviço de Transporte Coletivo Urbano têm o prazo de 60 dias para atender a determinação.

A prefeitura informou que o decreto faz parte de um pacote de medidas de intervenção para monitorar situações como a redução da frota de ônibus nas ruas, mesmo após o repasse para combustível. De acordo com o texto, sistematizar o pagamento das tarifas vai permitir a maior transparência no fluxo de receitas do sistema de transporte coletivo.

Atualmente, a bilhetagem eletrônica corresponde a 60% do valor arrecadado pelas concessionárias, enquanto 40% é coletado em dinheiro nas catracas e, segundo a prefeitura, não permite controle exato por parte do órgão.

Na última terça-feira (17), o prefeito Arthur Virgílio Neto afirmou que tem feito uma intervenção no setor financeiro com o objetivo de entregar um sistema de transporte coletivo mais equilibrado. Para ele, o sistema não é composto por empresas amazonenses e isto é um “defeito a ser reparado”.

O decreto considera ainda que a medida vai proporcionar mais segurança aos usuários e trabalhadores do transporte público.

Durante uma coletiva de imprensa na tarde de sexta-feira (20), o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, afirmou que a categoria é contra o decreto publicado pela Prefeitura. Segundo ele, a medida pode causar a extinção de cobradores de ônibus que atuam atualmente.

Ainda conforme os rodoviários, eles pretendem se reunir com o prefeito Artur Neto na próxima semana para expor os pontos levantados pela categoria, com o intuito que o decreto sofra alterações para que os trabalhadores não sejam afetados.

Fonte: G1

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